Catarina Martins do Bloco de Esquerda sugeriu esta segunda-feira que as ajudas à restauração sejam calculadas a partir da faturação de 2019 e não de 2020.

A coordenadora apresentou em conferência por vídeo três propostas que considera serem “absolutamente essenciais” na resposta à crive verificada no setor.

“Que os apoios que estão em curso já não tenham em conta a comparação com a faturação no resto do ano 2020, mas sim com a faturação de 2019. Estamos já com nove meses em que este setor está a perder, em que não ganha o suficiente para os seus custos fixos”, afirma.

“É muito importante haver um programa sobre as rendas destes estabelecimentos, embora a sua atividade esteja reduzida a 0% ou a 50%, estão a pagar as rendas a 100%”.

“Os custos desta pandemia devem ser repartidos de uma forma justa e o Governo deve ter um programa que permita reduzir as rendas tendo em conta a redução da faturação e criar apoios a senhorios ou a rendas nos casos em que isso seja absolutamente necessário. Não podemos pedir a este setor para pagar rendas a 100% quando tem a atividade tão reduzida”.

“Se o Governo tem disponibilidade para pensar medidas do ponto de vista fiscal teria mais sentido fazer, como já fizeram outros países na Europa, uma redução fiscal para já e não apenas para o futuro”, conclui.